Um pensamento sobre o símbolo

Um pensamento sobre o símbolo

escada de Jacó
E chegou a um lugar onde passou a noite, porque já o sol era posto; e tomou uma das pedras daquele lugar, e a pôs por seu travesseiro, e deitou-se naquele lugar.

Sabendo-se que o ponto dentro do circulo guarda um enorme simbolismo, principalmente porque, ele esta estabelecido num local em que os maçons guardam extrema fidelidade.

O local mestre que se eleva os pensamentos, principalmente no simbolismo, onde a luz esparge sobre todos os pensamentos, emana irradiações e claridades intangíveis.

Abrindo-se o livro da lei. Conhecendo a luz!

Neste exato momento é – nos possível adentrar no círculo com o ponto no centro, representação da unidade princípio (o ponto) no centro da eternidade (o círculo, linha sem começo nem fim), porque chegamos ao domínio pela ciência e pela sabedoria da natureza, pensamento e verdade, pois o homem é o microcosmo ou pequeno mundo e conforme o dogma das analogias, tudo o que está no grande mundo (macro) reproduz-se no pequeno (micro).

È por sobre o círculo sagrado, encontramos e o altar, o livro da lei que é o símbolo máximo da elevação de nossos pensamentos, por meio do qual conhecemos a verdade, que é o propósito de toda experiência.

Suportada pelo livro da lei esta a escada de Jacó [ela não pesa], cujo cimo toca os céus, descrita com propriedade no livro de Gênesis – Capítulo 28, onde Jacó viu anjos que desciam e subiam por ela e Jeová disse-lhe: “Eu sou Jeová, Deus de teu Pai Abraão e de lsaac”.

Lembro Flávio Josefo, que descrevendo a cidade de Ptolemaida ( Acre), diz que “foi delimitada por uma montanha, que, a partir de seus lados projeta, foi chamado de “escada”, e as escadas que levavam até a cidade são, no original, chamada de uma escada, embora eram apenas um vôo de degraus recortados na lateral do rock. Mas se a imagem apresentada ao olho mental de Jacó, foram uma escada comum, ou por uma pilha de montanha como foi descrito, o projeto dessa visão foi dar conforto , incentivo, confiança e para o fugitivo solitário, tanto em sua situação atual e suas perspectivas quanto ao futuro.”

Voltando, mas porque desciam e subiam?

A dualidade nos coloca em cheque frente o símbolo. Para nos apresentar que tudo aquilo que esta em cima é o que esta em baixo, nas palavras de Hermes Trismegisto.

Mas, poderíamos admitir que o todo poderoso, admite que cheguemos ao topo, mas admite também que sejamos banidos do topo.

Mas pode significar uma via de mão dupla, um sentido de ligação, daquelas palavras mas recentes do mestre jesus “tudo que ligardes na terra será ligado no céu, tudo que desligardes na terra será desligado no céu.” È uma energia que liga céus e terra, neste sentido a energia da vida, a vital?

Mas então, toda a vez que abrimos o livro da lei, estamos dizendo a todos que estamos ligados por esta fonte de energia, que nos liga pelo positivo e pelo negativo (sobe e desce), que estamos sendo observados, entretanto, mais que isso, estamos demonstrado que o objetivo do maçom e alcançar o topo da escada.

O topo não necessariamente é o grau, de acordo com o rito de sua oficina, mas necessariamente é o seu grau de consciência, de espiritualidade, de vivência dos princípios, que significam mais que aqueles.

Significa um subir sempre, um descer quando necessário, com o objetivo de alcançar mansa e pacificamente o cume, já que desde aprendiz lhe é apresentando, o hermon, que é lindo, belo, maravilhoso, cheio de neve, que espalha abundância, mas é perigoso, difícil, diria para poucos.
A escada, o circulo, o ponto e o livro da lei é um conjunto indissolúvel.

Meditemos,

Ivair Ximenes Lopes
MS Maçom, 01 de novembro de 2001

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