Os Quatro Inimigos do Homem de Conhecimento

Os Quatro Inimigos do Homem de Conhecimento

Conhecimento
Sócrates (470-399 a.C.) dizia que todos nós somos capazes de alcançar o conhecimento, para comprovar isso Sócrates tinha longas conversas com os escravos da Atena. Outro amigo nosso era Platão (427- 347 a.C.) Ele acreditava que nossas almas, vinham de um lugar chamado “mundo das Ideias”. Neste mundo, saberíamos de todas as coisas que podem existir, porém quando essa alma deixa o mundo das ideias para entra no nosso mundo, ela precisa de um corpo, esse corpo apodrece a alma, deixando-a “esquecida” do que já sabe. E a única maneira de deixar a alma com sabedoria novamente é buscando o conhecimento.

O objetivo deste artigo é construir junto ao leitor um breve entendimento, através da história, baseado na compreensão dos filósofos e pesquisadores,  sobre a as influências de várias teorias do conhecimento, estabelecidas em critérios de verdade, objetivação, metodologia e relação sujeito e objeto, sendo uma via a das descobertas e do conhecimento no campo científico.
 

O valor de todo o conhecimento está no seu vínculo com as nossas necessidades, aspirações e ações; de outra forma, o conhecimento torna-se um simples lastro de memória, capaz apenas – como um navio que navega com demasiado peso – de diminuir a oscilação da vida quotidiana.” (V. O. Kliutchevski)

 
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Reflexão: Os Quatro Inimigos do Homem de Conhecimento

Diz o ensinamento tolteca que o buscador do conhecimento encontra quatro inimigos na sua jornada de liberação, que são formas de maya ou ilusões-de-separatis mo, atuando como assombrações capazes de serem relacionadas à provações das quatro iniciações humanas, a saber:

1. MEDO É o temor de morrer para o velho e enfrentar o novo, o medo de perder a proteção do rebanho e rumar para coisas desconhecidas. Esta ilusão gera imobilidade e covardia ou produz ânsias por poderes psíquicos e o culto a prestidigitadores.

É a ilusão da idolatria, que se começa a vencer pela devoção sincera.

2. CLAREZA. A sensação de que a nova visão de ideais representa a chegada aos mesmos, como quando alguém acha que o fetiche de verbalizar ou registrar algo tenha por si só algum poder transformador.

Esta ilusão determina um narcisismo espiritual que impede uma relação criativa com as pessoas diferentes. É a ilusão da ideologia, que se começa a vencer pelo serviço sincero.

3. PODER. Na fase da iniciação, o buscador adquire conhecimento e carisma, tornando-se capaz de exercer certo grau de liderança, pelo qual pode pretender exercer alguma atividade social.

Esta ilusão bloqueia a evolução, mantendo-o atado a compromissos que ele mesmo cria com suas idéias, sendo considerado o maior dos inimigos do homem de conhecimento, como quando desperta rivalidades malsãs capaz de desafiarem até a Deus mesmo. É a ilusão da ideação, que se começa a vencer pela vontade consagrada.

4. MORTE. Na derradeira etapa de evolução humana, o buscador conhece os limites da condição encarnada na velhice e ainda pode julgar incerta a eternidade, hesitando daí em dar o salto final no abismo que poderá lhe libertar, ante o único inimigo que o buscador não pode vencer de todo.

Esta ilusão impede o Grande vôo da consciência ao gerar apego à vida terrena, capaz de produzir morbidez e levar o buscador a adentrar pelas vias ilusórias da feitiçaria, na tentativa onerosa de alcançar sobrevida consciencial. É a ilusão da identificação, que se começa a vencer pelo desapego à vida material.

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publicado originalmente em 23/07/2009.

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