A busca do homem maçom
A primeira premissa esclarece que a Maçonaria é uma Fraternidade.
Ora, o substantivo feminino fraternidade designa o parentesco de irmãos, o amor ao próximo, a harmonia, a boa amizade, a união ou convivência como de irmãos. Isso leva à conclusão de que, na organização designada, genericamente, como Maçonaria, ou Franco-Maçonaria, definida como uma Fraternidade, deve prevalecer a harmonia e reinar a união ou convivência como de irmãos. Retirei do livro “Fragmentos da Pedra Bruta – José Castellani
Estive meditando, quando dos últimos dias….
O que leva o homem a ser maçom?
[audio:https://blog.msmacom.com.br/wp-content/uploads/2011/12/15-Juramento-com-a-Taça-Sagrada.mp3|titles=Juramento |autostart=yes]um texto de Ivair Ximenes Lopes
A liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos, sejam eles instituições, raças ou nações; a igualdade de direitos e obrigações dos seres enquanto indivíduos e de grupos sociais , sem distinguir a religião, raça ou nacionalidade; em foco, a fraternidade de todos os homens, já que somos todos filhos do mesmo Criador e, portanto, irmãos.
Devemos inquirir nossos conhecimentos de prima facie, relembrando que o homem maçom é escolhido dentro a sociedade profana, como que um diamante ainda em estado bruto, pois assim o determina os antigos costumes, de forma, que ele somente toma pé, de onde e o que o espera, quando da sua iniciação.
Sabemos que hoje, não mais como ontem, o indicado, indaga-se e prepara seu espírito, quando lhe é informado que será iniciado, certamente pelas ferramentas disponíveis na internet e em outros meios de comunicação, toma nota e assimila um conteúdo considerável a respeito da sublime ordem.
Mas, muito provável, muita coisa que lerá, será apenas falácias, enquanto outros, logo se apresentarão muito maiores que possa imaginar a sua vã expectativa.
Nestas falácias, muita coisa, escrita, ou não se enquadra no seu rito ou não é operada ao pé da letra por sua futura loja ou potência. Podendo traduzir num permeio de desolação e decepção quanto ao que esperava.
Noutro mote, há expectativas geradas pelos próprios futuros irmãos de ordem, que acreditam piamente, por vezes, esperam algo que não se traduz em realidade tangível, mas apresenta-se apenas como meras expectativas.
Assim, o candidato e a oficina se apresentam com enorme expectativa, desde a sua iniciação até o dia que o laço de rompa, seja pela saída do obreiro, desligamento obrigatório ou a sua passagem para outro oriente.
Pois bem, há nítido jogo de interesses, não manejo o interesse com o intuito depreciativo, mas sob a ótica construtiva, o interesse como objeto de vontade, a loja adquirindo um obreiro que atenda as suas expectativas enquanto membro, maçom, pai de família, pessoa da sociedade e o iniciado aglutinando outras visões de interesse, de lapidar seu conhecimento de si, adquirir novas amizades, prover um meio social coerente a si e a seus familiares, etc.
Quando não esta tudo caminhando. Afirma-se que a egregora não esta condizente. Particularmente eu, não gosto desta afirmação!
Mas, certo é que também discordo da afirmação de que a maçonaria, escolhe grandes homens, e entre eles haverá diferenças maiores quanto mais for a capacidade e a liberdades deles (homens).
A afirmação alhures é tipicamente profana. Vale fora dos nossos templos. Não poderia vingar quando falamos de relações entre maçons. Que deve ser uma relação alicerçadas nas leis naturais, nos antigos costumes e num sistema que tem como meta algo mais que uma boa relação entre irmãos.
Lembramos que combatemos o despotismo, a iniquidade, levantamos templos a glória do criador, em honra da virtude e sepultamos nas profundezas todas as formas de vícios.
Neste permeio de locuções é que busco a resposta para a indagação que me trouxe até estas linhas, aquele profano imaginário, não sabia de nada disso, se sabia, o seu horizonte não imaginaria como os olhos de um maçom vê a tudo isso.
Por tal é recebido maçom, um homem, que circula por dentre a descortinação do grande espetáculo da luz da verdade, o caminho solar do escocismo. Viaja por dentre as luzes da sabedoria, aprende nas ciências e sente a existência da força e embebeda-se pelos caminhos da beleza, situações que sustentam todo o arcabouço do aprendizado maçônico.
Arrancam-lhe o juramento!. São lhes deferidas as obrigações, assentindo o postulante, é feito maçom!
Descobri o que leva o homem a ser maçom? É guardar consigo, não grandes segredos. Mas o segredo da vida, ser feliz, amar ao próximo, lutar, vencer, sorrir e chorar e não tripudiar dos oprimidos, não blasfemar, não vilipendiar, não deixar de lapidar-se, aprender a praticar a iniciação em si mesmo dia a pós dia.
Autor Ivair Ximenes Lopes
Ms Maçom, 09 de dezembro de 2011.
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Quando discutimos sobre o inconsciente, sua relevância e influências sobre nossa vida diária, e falamos de nosso interesse em confrontá-lo para obtermos um maior alargamento de nossa consciência; com certeza não estamos lidando com um assunto exclusivo da psicologia profunda, que tem o inconsciente como objeto de investigação.
Ironicamente tudo começou no início do sec. XVIII , a Era da Razão, com o renascimento de técnicas antigas e esotéricas de cura, indução de transe e alteração da consciência, reintroduzidas por Franz Anton Mesmer (1734-1813), um médico vienense com crenças em astrologia. Iniciando assim uma nova era de exploração da consciência.
Profunda esta tua colocação, “Era da Razão”. A maçonaria não abstém-se de qualquer conhecimento, desde que dele possa retirar fundamentos e prescrições para o aperfeiçoamento da moral.
Certamente, conhecimentos, elencados em determinadas épocas tornam-se superados, o que não se pode de todo, aportar como verdades ao seu tempo, mas que deve o pensador conhecer, para lastrear o seu conhecimento atual.
Obrigado pela colocação.