Como surgiu o aperto de mão?
No seu significado mais antigo e lendário, um aperto de mão era a forma pela qual um deus concedia seu poder a um dirigente terrestre. Isso está gravado em diversos hieróglifos egípcios, em que o verbo “dar” é representado por uma mão estendida.
Os historiadores e folcloristas acreditam que o aperto de mão seria um gesto de boa vontade: o homem primitivo, que andava sempre armado, estendia a mão, vazia, para mostrar a alguém que não portava armas e desejava a paz. Por essa razão, as mulheres, que não carregavam armas, tampouco tinham o hábito de apertar as mãos.
Era comum por exemplo, que duas pessoas encontrando-se num caminho, estendessem a mão uma para outra e segurassem até sentirem segurança para soltar, demonstrando boa vontade e evitando um ataque surpresa, expressando um sentimento de confiança dentre as duas partes. Um aperto de mão pode ser uma forma de cumprimento ou saudação e pode também consolidar um acordo verbal ou informal entre duas pessoas ou entidades, ou até mesmo simbolizar a concretização de um contrato formal.
É comum na maioria dos países que pessoas do sexo masculino se cumprimentem dessa forma entre si. Ou entre mulher-mulher, homem-mulher quando são desconhecidos ou não têm tanta intimidade.
Todos fazemos parte dum povo especial, zeloso de boas obras… Não se deixe levar pelos costumes dos povos, discriminando esta demonstração de amor fraternal, simplesmente por receio do que os outros falam. “O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras”. Tito 2:14 “Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo.” Romanos 16:16
Origem
Egiptólogos encontraram em antigos templos egípicios hieróglifos representando uma mão estendida de um deus concedendo seu poder a um ser humano. Logo, nesta cultura, provavelmente, este era o único significado deste gesto.
Já os historiadores teorizam que a origem do aperto de mão vem dos primórdios da humanidade. É fato que os primeiros homo sapiens e alguns de seus antecessores andavam armados, visto a quantidade de predadores existentes no ambiente hostil onde habitavam. Mas não apenas inimigos não humanos como, por exemplo, o Tigre-dentes-de-sabre o homem primitivo tinha que enfrentar mas também homens semelhantes a ele visto também que os primitivos formavam tribos e estas não raramente eram rivais. Surgia então o aperto de mão, como um gesto de boa vontade para com o rival de outra tribo: um deles estendia a mão, vazia, para demostrar ao outro que não portava nenhuma armas e desejava um relacionamento pacífico.
Neste contexto, cabe salientar que as mulheres primitivas não carregavam armas e por isso não precisaram desenvolver a cultura do aperto de mãos. E os resquícios dessa cultura podem ser percebidos na atualidade, observando-se que as mulheres normalmente preferem formas diferentes do aperto de mãos para se cumprimentarem.
Origem segundo outros autores.
“Por volta do ano de 1800 a.C., na Babilônia (atual Iraque), era uma exigência formal que o rei apertasse as mãos de uma estátua de Marduk, principal divindade da civilização. Tal ato realizado anualmente nas festas de comemoração de um novo ano simbolizava a transferência de autoridade ao soberano por mais um ano.
A cerimônia era tão intensa que, quando os assírios ocuparam a Babilônia, os reis assírios que vieram depois se sentiram obrigados a adotar o ritual com receio de ofender um poderoso ser celestial, e é esse o aspecto do aperto de mão que Michelangelo pintou tão soberbamente no teto da Capela Sistina”.
http://t.co/IJPoGznS